As redes sociais são a vitrine das construtoras e incorporadoras já a um bom tempo.
Lançamentos imobiliários e produtos de estoque buscam diariamente chamar a atenção dos 140 milhões de brasileiros ativos nas redes como Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin.
Possuir uma página no Facebook, um perfil no Instagram, um canal no Youtube é mandatório hoje em dia. De acordo com um estudo feito pelo wearesocial, os brasileiros passam em média 9 horas e 17 minutos conectados à internet diariamente, 3 horas e 31 minutos só nas redes sociais.
Mas como as construtoras estão trabalhando esse poderoso canal de comunicação?
Realizamos uma pesquisa do perfil das redes sociais de 86 construtoras e incorporadoras nas principais redes:
Youtube
Somadas elas têm 1.031.615 curtidas no Facebook e 329.674 seguidores no Instagram. No LinkedIn somam 454.464 seguidores e 15.423 inscritos no Youtube. A pesquisa quantitativa buscou avaliar a força destas empresas nos canais digitais e quais os gaps que ainda existem para serem trabalhados.
Veja abaixo as principais descobertas da pesquisa. São insights que podem auxiliar as suas ações e tomadas de decisões de marketing digital para os próximos meses.
25% não existe na internet
25% das empresas pesquisadas não tiveram o perfil encontrado no Instagram. 19% ainda não possuem uma página no Facebook.
Se excluirmos o site, elas simplesmente não existem na internet.
Com aproximadamente 140 milhões de brasileiros ativos nas redes sociais, estas empresas já estão atrasadas e perdem um gigantesco potencial de exposição.
Se considerarmos o LinkedIn (rede social profissional) o número é ainda mais assustador: 75% não possuem uma página no LinkedIn. Esta é a oitava rede social mais utilizada pelos brasileiros e apresenta uma oportunidade para dialogar com públicos segmentados de acordo com região, cargo e interesses e estágios profissionais.
7 em cada 10 construtoras não aparecem
Falamos acima da falta de presença nas redes sociais, mas e no segundo buscador mais utilizado pelos brasileiros – o Youtube?
Aposto que você já recorreu ao Youtube para descobrir uma nova receita, uma ideia de viagem, um comparativo de automóveis ou simples dicas de decoração e reforma para o seu novo apartamento. Será que o seu cliente também não procura por estas informações?
68% das construtoras e incorporadoras pesquisadas não possuem presença no Youtube. Hoje o Youtube responde por aproximadamente 96% do uso de internet pelos brasileiros.
Das construtoras que investem nesse canal (32%), elas têm somados 15.423 inscritos no Youtube, média de 643 inscritos por canal.
Ou seja, se o seu prospect resolver buscar mais informações sobre o produto no Youtube, ele ficará frustrado e sua marca perderá representatividade.
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Sem conversa
A média diária do brasileiro nas redes sociais é de 3 horas e 31 minutos. Somos um dos países que mais interagem nas redes sociais. Porém, o nível médio de engajamento (comentários, compartilhamentos, curtidas, reações) das construtoras no Instagram é baixo: apenas 1,29.
Isso levanta a bandeira para 2 hipóteses:
- Falha no tipo de conteúdo publicado
- Falha na definição e alcance do público-alvo adequado
Um bom planejamento de comunicação nas redes sociais leva em conta os diferentes estágios de informação que o seu público necessita dentro da jornada de compra. Se dividirmos em 2 perfis, podemos ter os prospects e os clientes atuais.
Cada um destes precisa ser alimentado com informações específicas. O prospect pode ter a necessidade de informações técnicas do produto, histórico da construtora (segurança), nível de satisfação dos clientes que já realizaram negócio, vantagens da localização entre outras. Já o cliente atual quer ter a certeza de o projeto saiu do papel e está em andamento, por isso é importante acompanhar cada detalhe da obra até a entrega das chaves. Para quem já é cliente a construtora pode oferecer dicas de decoração, oportunidades na região, valorização do imóvel entre outros fatores para transformar este cliente em advogado da marca.
Mas nem tudo está perdido. Trabalhar com as redes sociais tem sido desafiador para empresas de todos os tamanhos e segmentos. Ainda dá tempo de realizar ações para que as redes sociais possam impulsionar a sua visibilidade. Separamos abaixo dicas práticas para aplicar hoje mesmo na sua estratégia de conteúdo nas redes sociais como Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter.
1. Explore diferente tipos de conteúdo
Informar, ensinar, entreter, persuadir. Estes são os principais tipos de conteúdo que você pode trabalhar nas redes sociais. Equilibrar cada um deles é importante para manter o seu perfil interessante para o consumidor em toda a jornada.
2. Vídeos, vídeos, vídeos
88% dos usuários de smartphones navegam na internet para visualizar vídeos. Não é à toa que as publicações que recebem o maior número de interação nas redes sociais são vídeos.
Invista em vídeos de diferentes formatos: curtos, longos, lives, stories, entrevistas etc…
3. Mantenha um calendário consistente de publicações
Frequência e alcance são as principais métricas que a sua equipe precisa avaliar. Elas trabalham juntas! Manter a frequência de publicações durante o mês ajuda o seu cliente a se conectar com a sua marca, e cada vez que ele interage com as postagens amplia o seu alcance pois os amigos dele podem ser impactados também.
4. Explore os formatos
Qual o melhor formato para você? Esta é a pergunta de 1 bilhão de dólares. Teste os formatos: imagem, vídeos, textos, áudio, cores, chamadas, slides, GIFs, enquetes… a lista é grande.
Produza alguns formatos e acompanhe os números. Veja quais funcionam melhor para o seu público e mantenha o investimento neles. A internet permite você testar inúmeros formatos antes de investir massivamente.
5. Seja motivo de inspiração para o seu cliente
Um imóvel representa o investimento para toda a vida. As empresas perdem a oportunidade de se conectarem de maneira emocional e marcante com esse público.
Pesquisas apontam para o maior resultado de retenção em campanhas que geram emoções. Ajude o seu prospect enxergar possibilidades, inspire-o a realizar os seus sonhos.
